De SINTEPP SANTARÉM
A categoria dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) reunida em Assembleia na tarde de sexta-feira, 21/03, na escola Madre Imaculada em Santarém, decidiu pela greve, assim como em Belém e na maioria dos municípios do Estado do Pará.
A falta de uma negociação séria e eficaz por parte do governo, na pessoa do secretário Helenilson Pontes e do governador Simão Jatene, perante a pauta do sindicato levaram Santarém a optar pela greve.
Dentre as demandas estão o não pagamento do Piso Salarial Nacional, a falta de portaria de lotação 2015 e junto à orientação da SEDUC para que os professores fossem lotados apenas com no máximo 150h de regência, levando com isso à diminuição de salários. O Sindicato entende que o servidor tem direito de ser lotado em 200h de regência, tal direito está expresso no acordo assinado no fim da greve de 2013 pelo governo e também está na lei da Jornada e aulas suplementares (nº 8.030/2014). Somam-se a essas demandas, a situação dos vigias, que também estão em greve, eles reivindicam o cumprimento da decisão judicial que obriga o governo a corrigir sua jornada de trabalho em 30h/s; a retomada imediata da reforma de escolas, em Santarém, são pelo menos oito escolas que estão com as obras paralisadas; e de urgência também está a reivindicação pelo PCCR Unificado, que daria mais direito e dignidade a todos os funcionários de escolas.
Segunda-feira, 23/03, o comando de greve se reunirá para traçar as estratégias de luta em Santarém.
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